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16 de junho de 2011

Proposta de Trabalho Nº4 - Resultado Final

Escolhemos o tema que queriamos abordar. Primeiro escolhemos as medidas de prevenção que as pessoas devem ter na praia, mas mais tarde mudamos de tema e escolhemos abordar o assunto dos telemóveis. Este é uma tema muito comum e relevante, porque este apareho já faz parte da vida das pessoas.
Concordamos que deveríamos expor na nossa infografia a composição básica de um telemóvel, a dependência do telemóvel (chamadas, sms), e as aplicações a que se pode aceder através de internet no telemóvel.
Depois destes parâmetros definidos procuramos informações e estatísticas relativas a este assunto. Usamos como fontes a Pew Internet, Flowtown e a comScore.
A partir desta definição começamos a compor a infografia, com o programa Freehand MX.

Informação Recolhida:

·         Constituição do telemóvel;
·         Pequena introdução a explicar as mudanças na Sociedade com o aparecimento do telemóvel: Sociedade Telemóvel;
·         Gráficos referentes:
o   À percentagem de mensagens enviadas por dia por adultos entre os 25 e 29 anos;
o   À percentagem de mensagens enviadas por dia por adultos entre os 18 e 24 anos;
o   À percentagem de adultos que afirmam que dormem com o telemóvel ao lado da cama para terem mais fácil acesso em caso de necessidade;
o   À percentagem do número de mensagens enviadas por adultos em 2009 e 2010;
o   Número de usuários das aplicações no telemóvel;
o   À percentagem de número de mulheres e homens que já não conseguem viver sem telemóvel.



15 de junho de 2011

Proposta de Trabalho Nº4

Esta proposta consiste na elaboração de uma infografia de cariz jornalístico. 
A ideia inicial foi as várias actividades que os jovens podem fazer durante o Verão, mas depois surgiu a ideia de fazer uma infografia sobre os cuidados a ter na época balnear. Apresentamos a proposta ao professor, a opinião do professor foi mudarmos de tema, pois não era uma infografia mas sim uma ilustração com tag's.
Decidimos, então, fazer uma infografia cujo o tema é: "O Telemóvel e a sua Utilização".
Recorremos a vários programas como: Photoshop, Freehand, Paint e Word.

Primeiros passos...


"Uma Imagem Vale Mais Que Mil Palavras"

Infografia ou infográficos são representações visuais de informação. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto.
No design de jornais, por exemplo, o infográfico costuma ser usado para descrever como aconteceu determinado fato, quais suas consequências. Além de explicar, por meio de ilustrações, diagramas e textos, factos que o texto ou a foto não conseguem detalhar com a mesma eficiência.


A expressão “uma imagem vale por mil palavras” nunca foi tão válida como quando aplicada às infografias e em tantas ocasiões a existência de uma ilustração de qualidade torna compreensível o que as palavras jamais poderiam explicar.

Exemplos de Infografias do Público:






Entrevista a Alberto Cairo








Fontes: http://2.0.bloguite.com/compilacoes/infografia-a-lista-definitiva.html/#axzz1Pv6uBmyD

26 de abril de 2011

Proposta de Trabalho Nº3

A terceira proposta de trabalho baseou-se na cor, na manipulação da cor. Quando escolhemos as cores a utilizar numa determinada imagem temos de nos centrar nas sensações e na mensagem que a mesma imagem quer transmitir: as cores mais “vivas”, como por exemplo o laranja e o amarelo, são relacionadas com a alegria, calor, vida, dia enquanto as cores mais escuras, como o preto ou o azul-escuro, transmitem frio, escuridão, noite, tristeza.
Nesta proposta, tivemos de manipular as cores de uma publicidade, uma paisagem e um produto. Estes são os três mais importantes em relação à escolha apropriada de cores, pois como já referimos a cima, o seu principal objectivo é transmitir uma sensação (mais direccionada para a paisagem) e uma mensagem (a publicidade).
Para essa alteração utilizámos o programa Adobe Photoshop CS4, com a ferramenta Color Balance, ajustando os tones através do aumento ou diminuição das cores primárias (Cyan, Magentae Yellow), preservando a luminosidade. 



Para a publicidade, o grupo escolheu uma imagem do anúncio publicitário do perfume “CH”, de Carolina Herrera:



Nesta imagem, o vermelho é a cor que mais se destaca. Associamos a esta cor: o amor, a paixão e a sedução. São as sensações que predominam esta cor. A escolha desta cor foi escolhida porque a embalagem do perfume é vermelha, logo podemos dizer que a opção pelo encarnado foi para que o sexo feminino se sentisse sensual, sedutora, apaixonada.



O grupo decidiu alterar esta publicidade de forma que a mensagem transmitida pela original fosse completamente diferente. 


Na Imagem Modificada 1, os tons predominantes são o verde e o amarelo. Estas cores difundem uma mensagem completamente diferente da original. Faz-nos quase lembrar o Castelo do Feiticeiro de Oz.
A escolha destas tonalidades deu-nos um conceito de serenidade, um ambiente chique e tranquilo. O lado sedutor tornou-se num lado mais terno, mais tímido.




A Imagem Modificada 2, utilizámos cores mais escuras, com tons azulados e arrochados, que nos dá sensação de um lugar mais frio, mais arrojado, mais frio e distante. Vemos a Mulher no seu lado mais maléfico, como a Bruxa Má, poderosa, perigosa.
O que mais se verificou na manipulação da publicidade deste perfume foi a alteração das várias facetas que o sexo feminino tem conforme o ambiente envolvente.



Em relação à paisagem, escolhemos uma imagem de um grande iceberg no meio do oceano. A alteração desta imagem consistiu em dois tópicos: fases do dia (manhã, tarde, noite) e estações do ano.






Como já referimos, esta paisagem refere-se a um iceberg no meio do oceano, automaticamente associamos às várias tonalidades de azul e cinzento, pois são as cores predominantes nestes lugares. Associamos também ao frio e ao Inverno.



Voltámos aos tons amarelados e esverdeados. Ao contrário da imagem original, esta leva-nos a outro plano, ou seja, invés àquilo que transmite a paisagem “real”.
A esta associamos o calor, o final de tarde e o Verão. O conceito original fica distorcido, já não associamos logo a um iceberg mas sim a uma montanha.


Neste caso, a manipulação foi feita escurecendo a paisagem original, para que a perspectiva fosse a mesma da imagem original mas de noite (cores escuras). O frio e o Inverno permanecem tal como na ilustração.
Contudo, nas três paisagens são visíveis a tranquilidade e o vazio, quase que nos dá a sensação do barulho do mar e dos pinguins. 







Para representar o produto, o grupo escolheu um creme da Nivea, da gama Night.



Decidimos escolher este tipo de produto porque a Nivea diferencia as suas variadas gamas através da cor. Como já referimos, a gama escolhida foi os cremes para a noite. O azul-escuro é associado logo ao conceito Night, ou seja, noite.
     Esta cor predomina o fundo e a embalagem, sendo o creme branco, destaca-se entre a escuridão e o facto de estar só metade da embalagem aberta, associamos a uma meia-lua (noite).
    A nossa manipulação consistiu na mudança de gama do creme:



                   Aclarámos o azul, para que a mensagem transmitida fosse oposta à original, um creme para o dia, seria o Day. Aquela meia-lua que se via na imagem original deixou de existir. O conceito original “apagou-se”. Escolhemos uma cor clara para representar a manhã, o céu azul.



Para a segunda imagem modificada, escolhemos o amarelo com alguns tons de laranja para representar a gama muito conhecida da Nivea: After Sun. São cores vivas e quentes automaticamente associada ao sol, calor e praia e, também, ao pôr-do-sol no Verão, mais uma vez a questão das estações do ano reflectidas na manipulação das cores.



É um facto que as cores têm uma grande influência psicológica sobre o ser humano. Existem cores que se apresentam como estimulantes, alegres, optimistas, outras serenas e tranquilas, entre outros.
Assim, quando o Homem tomou consciência desta realidade, aprendeu a usar as cores como estímulos para encontrar determinadas respostas e, a cor que durante muito tempo só teve finalidades estéticas, passou a ter também finalidades e funcionalidades práticas.
É possível pois, compreender a simbologia das cores e através delas dar e receber informações.



17 de abril de 2011

A Cor


A cor é muito importante a nível do design, saber jogar com as várias cores é fundamental.

O que é a cor?

As  cores são ondas electromagnéticas. Com os nossos olhos podemos apenas observar ondas entre 400 e 700 microns (Unidade de medida do comprimento de ondas). Cada cor tem o seu comprimento de onda, mas estas ondas não têm cor. A cor que vemos é um efeito produzido nos nossos olhos e cérebro.

Podemos estudar a cor a diversos níveis: 
Física (energia e tamanho das ondas de luz);
Química (a composição dos pigmentos);
 Fisiologia (influência da luz nos olhos);
 Psicologia (o efeito da cor no consciente humano e o seu simbolismo).

Sistemas de cor

Os sistemas de cor dependem do meio com que se trabalha. Na pintura, temos varias cores, podendo conjuga-las através do método subtractivo (significa que começamos com branco e acabamos com o preto, quando juntamos mais cor o resultado torna-se mais escuro e tende para o preto). No caso de utilizar-mos ferramentas digitais, a cor é obtida através do meio aditivo (quanto mais cor juntar-mos o resultado fica mais claro e tende para o branco).

Características


  • Tom (nome e propriedades/ mistura de cor que a torna perceptível);
  • Brilho, Saturação (o nível de branco, preto ou cinza adicionados a uma cor);
  • Extensão (proporções de cada cor utilizada);
  •  Simultâneo (mudança de uma cor para a sua complementar).

Significado/Simbolismo



  • Vermelho (Associado a energia, guerra, perigo, força, poder, determinação, paixão, desejo e amor;
  •  Vermelho claro - alegria, sexualidade, sensitividade;
  • Vermelho escuro - vigor, força de vontade, raiva, coragem, malícia).


  • Amarelo - Alegria, intelecto e energia (produz a sensação de quente, estimula actividade cerebral).


  • Azul - Confiança, lealdade, sabedoria, inteligência, fé, verdade; 
  • Azul claro - saúde, cura, tranquilidade.





As cores têm poder de comunicação bem maior do que se imagina. É importante saber trabalhar com a psicodinâmica das cores, para que elas transmitam a imagem e as sensações orientadas no briefing. Cada cor transmite informações, sensações e emoções diferentes. Uma boa introdução neste assunto é encontrada no site Color in Motion, que por meio de uma animação, dá exemplos de sensações e emoções que cada cor pode representar.


Contrastes

 É a diferença entre dois efeitos cromáticos comparativamente. Quando temos diferenças absolutas (Branco - Preto, Quente - Frio, Grande - Pequeno) falamos de contraste de opostos ou polaridades.
Existem sete tipos de contraste (Entre cores puras (por exemplo as cores primárias), claro e escuro, cores quentes e frias, cores complementares, contraste simultâneo, contraste de qualidade (saturação) e contras-te de quantidade (extensão).

Contraste entre cores puras: Cria um efeito energético e determinado (este efeito desvanece assim que usemos cores secundárias ou terciárias).


Contraste entre claro e escuro: A expressão mais forte entre claro e escuro será entre branco e preto. Mas amarelo e violeta criam o contraste mais forte.

Contraste entre Cores quentes e frias: Vermelho e laranja são as cores mais quentes, enquanto que azul e verde são as mais frias.




Complementares:  Duas cores são complementares quando misturadas produzem cinza. Na roda de cores, situam-se opostas uma à outra (dei o exemplo de algumas em cima).

Simultâneas: Resulta do facto de qualquer cor dada, o olho simultâneamente requer a sua cor complementar e cria-a espontaneamente se esta não estiver presente (por exemplo, se tivermos um quadrado vermelho e olharmos fixamente para o mesmo e de seguida olharmos para uma parede branca vêmos o mesmo quadrado verde). Este efeito não pode ser fotografado.

Contraste de saturação (qualidade): Tem a ver com o grau de pureza da cor, podemos diluir as cores com cinza, branco ou preto obtendo varias tonalidades da mesma cor.


Quantidade (Extensão): Contraste entre grandes e pequenas áreas de cor, a proporção entre 2 ou mais cores podem-se dizer estar em balanço ou harmonia sendo uma das cores mais usada que a outra (s).

O modo de jogar com as cores, para passar certa mensagem é um ponto fulcral no design, por exemplo se nos for proposto criar um logo para um Spa não podemos usar qualquer jogo de cores (neste caso específico usar-se-ia como base o azul claro, que passa a ideia de saúde e calma, podendo jogar com um pouco de rosa, mas usando predominantemente azul....se fizesse-mos um logo em tons de vermelho e preto daria a sensação de algo mais severo e assim sucessivamente), embora caiba a qualquer designer tomar as suas opções, existem regras base no que toca à cor. E sabendo jogar com as cores, mais facilmente conseguimos passar a mensagem pretendida.







30 de março de 2011

Proposta de Trabalho Nº2

Nesta proposta temos de desenvolver três composições baseadas em tipografias, associadas ao heterónimos de Fernando Pessoa: Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Álvaro de Campos.

Texto de Ricardo Reis:


"Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
                                       Pagã triste e com flores no regaço."


Palavras caracterizantes: tranquilidade, felicidade, apatia, carpe diem, eferemidade, ausência de paixão e liberdade.

Exemplos de trabalhos de anos anteriores:




 Texto de Alberto Caeiro: 
  
"Tristes das almas humanas, que põem tudo em ordem,
  Que traçam linhas de cousa a cousa,
  Que põem letreiros com nomes nas árvores absolutamente reais,
  E desenham paralelos de latitude e longitude
  Sobre a própria terra inocente e mais verde e florida do que isso!"

Palavras caracterizantes: natureza, sensações, paganismo, desvalorizaçao do tempo, recusa do pensamento; do mistério e do miticismo.

Exemplos de trabalhos de anos anteriores: 


Texto Álvaro de Campos:


"Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!
 Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!"


Palavras Caracterizantes: Tédio de viver, elogio à civilização industrial e da técnica, excesso das sensações,   masoquismo, cansaço, angústia existencial.

Trabalhos de anos anteriores: 











TIPOGRAFIAS FEITAS PELO GRUPO:


Alberto Caeiro:

Para a elaboração deste trabalho foi preciso algum tempo, foi bastante demorado, aliás.
Foi uma proposta com alguma complexidade e, também, alguma imaginação e paciência.
Decidimos começar com o “guardador de rebanhos”, Alberto Caeiro. Como excerto deste heterónimo tínhamos:

"Tristes das almas humanas, que põem tudo em ordem,
Que traçam linhas de cousa a cousa,
  Que põem letreiros com nomes nas árvores absolutamente reais,
  E desenham paralelos de latitude e longitude
  Sobre a própria terra inocente e mais verde e florida do que isso!"




Alberto Caeiro é o poeta da visão, da natureza. Rejeita o pensamento, os sentimentos, a linguagem.
A tipografia feita para Alberto Caeiro é muito relacionado com a natureza e com a simplicidade ( poeta da simplicidade).
Para a elaboração desta composição tinhamos por base um poema que enaltece a Natureza. Caeiro fala com desdém da ordem e de quem tenta dar "sentido" às coisas naturais.
Por isso decidimos destacar a natureza, através da folha presente e das cores utilizadas nos versos em circulo. O verde que representa as àrvores, relva, etc, e o azul que representa a água. Dois aspectos fundamentais na natureza.
Escolhemos também um poema “Estou lúcido como se nunca tivesse pensado”. A escolha deste poema recaiu sobre a importancia que Caeiro dá em ver de forma objectiva e natural a realidade (mais uma vez o simplismo tipográfico), com a qual contacta a todo o momento, o seu desejo de integração e de comunhão com a natureza, a observar o mundo.
O tipo de letra escolhido é simples, sem serifa, fiel à filosofia objectiva do poeta segundo a qual este se regia.
Em suma, o simplismo foi o grande conceito a ser trabalhado.




Ricardo Reis

Passámos para Ricardo Reis, o poeta clássico:

"Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
 Pagã triste e com flores no regaço."



Ao contrário da tipografia realizada para Caeiro, esta transmite mais confusão, mais movimento, pois Ricardo Reis considera que nunca se consegue a verdadeira calma e tranquilidade, daí a junção do R com o pequeno texto dentro do círculo.
As palavras “ataraxia”, “Carpe Diem” e o verso “sem ceder aos impulsos dos instintos” estão juntos por uma simples razão: a busca da felicidade relativa é alcançada pela indiferença à perturbação, mas defende o prazer do momento, como caminho da felicidade, mas sem ceder aos impulsos dos instintos.
A palavra “ataraxia está em grande relevo pois a simboliza a grande confusão do círculo, é de reparar que algumas letras do texto não se conseguem ver; a famosa frase em latim “Carpe Diem”, está virada ao contrário como representação do “vive o momento”, sem consequências; o tipo de letra foi escolhido devido a “marcar” o tempo de existência desta expressão.
O verso está em letras pequenas como se fosse um aviso, um recomendação/ informação que está em letras pequeninas e ninguém as lê, neste caso, com a recomendação de que a confusão e o “viver o momento” não fazem mal, mas que é preciso ter cuidado.
Os versos em cima representam o outro lado deste heterónimo, ou seja, o circulo no meio está a dividir as duas faces de Ricardo Reis.
As expressões “suaves à memória” e “pagã triste” estão em relevo, pelo simples facto de que apesar de toda a confusão, as suas ideias são lúcidas e que tem crenças.
Mais uma vez o uso da cor não está presente, mas é mais complexa do que a tipografia de Caeiro.



Álvaro de Campos



Este heterónimo teve várias fases na sua poesia. Uma das fases de Álvaro de Campos foi a do Futurismo, caracterizada pelo elogio da civilização industrial e da técnica.
A ideia do grupo foi transformar os versos em rodas e engrenagens para dar a ideia do surto industrial descrito por Campos. A espiral e os pequenos círculos em baixo representam a evolução técnica e os “R’s” dão a sensação de barulho quando a máquina esta a trabalhar.
As letras garrafais na espiral simbolizam o modernismo, a industrialização. Fazem lembrar as máquinas de escrever ou até os caracteres usados na impressão de jornais.


Em suma, as três tipografias ilustram aquilo que caracteriza os heterónimos de Fernando Pessoa, transmitindo ideias, sensações… 



26 de março de 2011

Tipografia ao longo dos tempos...

A Escrita Cuneiforme


A escrita suméria, grafada em cuneiforme, é a mais antiga língua humana escrita conhecida. 


Escrita cuneiforme é a designação geral dada a certos tipos de escrita feitas com auxílio de glifos em formato de cunha. É, juntamente com os hieróglifos egípcios, o mais antigo tipo de escrita, tendo sido criado pelos Sumérios na antiga Mesopotâmia por volta de 3500 a.n.E.


Inicialmente a escrita compunha-se de marcas simples, depois de pictogramas, depois as formas tornaram-se mais simples e abstractas. Os primeiros documentos eram gravados em tabuletas de argila, em sequências verticais de escrita, e com um estilete feito de cana que gravava traços verticais, horizontais e oblíquos. Em breve, tornou-se comum o uso de linhas. (grid system!)


Egípcios e Fenícios

No Egipto, por volta de 1500 a.n.E., fora estabelecido um alfabeto fonético com 23 ou 24 caracteres, representando consoantes.
Contudo, os egípcios, mais interessados no aspecto mágico que no aspecto funcional da escrita, nunca substituíram os hieróglifos pelos glifos fonéticos que tinham desenvolvido e aperfeiçoado – preferiram usar uma escrita com forte redundância, que combinava caracteres alfabéticos com hieróglifos.
Por volta de 1000 a.n.E, os fenícios, marinheiros e comerciantes com sentido prático, receberam o alfabeto egípcio e adoptaram-no gradualmente até assentar aquele que seria a base de todos os alfabetos usados actualmente no Ocidente e para as línguas indo-europeias.


Os diligentes fenícios tinham reconhecido a superioridade de um alfabeto fonético sobre os complexos sistemas de escrita baseados em pictogramas.

Gregos

Os Gregos importaram o alfabeto fenício, ao qual adicionaram as suas vogais. A versão usada em Atenas, o chamado alfabeto jónico, foi o padrão de referência para a Grécia clássica.

O alfabeto grego deriva duma variante do semítico, introduzido na Grécia por mercadores fenícios. Os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais.
Este facto fundamental tornou possível a transcrição fonética das línguas europeias.













Das variantes do alfabeto grego, as mais importantes eram a ocidental (calcídica) e a oriental (iónica).

Romanos

 Assimilaram os mais diversos elementos culturais estrangeiros e adaptaram o alfabeto

  • Grego/Etrusco à sua língua e fonética;
  • Com o aperfeiçoamento das ferramentas de trabalhar a pedra desenvolveram-se as terminações designadas de patilhas ou serifas;
  • Não só desenvolveram o “Nosso” alfabeto com os seus valores fonéticos, como a forma das letras, estética e as relações recíprocas: espacejamentos; entrelinhamentos…;


Desenvolveram vários estilos de letra:

1. Capitalis Quadrata (versais cinzeladas em pedra; lápides…);
2. Rústica;
3. Cursiva (documentos em papiro et al.);
4. Uncial (Utilizada na Idade Média e é a evolução da Capitalis Quadrata mais
arredondada… Utilizada por Escribas Latinos e Gregos

Da Renascença à Actualidade 


  • Garamond (1490/1561)









  •  Times New Roman (1932/1972): Jornal Times of London.
Desenvolvida por Stanley Morison.




  •  Art-Nouveau (1914-1920)