A escrita suméria, grafada em cuneiforme, é a mais antiga língua humana escrita conhecida.
Escrita cuneiforme é a designação geral dada a certos tipos de escrita feitas com auxílio de glifos em formato de cunha. É, juntamente com os hieróglifos egípcios, o mais antigo tipo de escrita, tendo sido criado pelos Sumérios na antiga Mesopotâmia por volta de 3500 a.n.E.
Inicialmente a escrita compunha-se de marcas simples, depois de pictogramas, depois as formas tornaram-se mais simples e abstractas. Os primeiros documentos eram gravados em tabuletas de argila, em sequências verticais de escrita, e com um estilete feito de cana que gravava traços verticais, horizontais e oblíquos. Em breve, tornou-se comum o uso de linhas. (grid system!)
Egípcios e Fenícios
No Egipto, por volta de 1500 a.n.E., fora estabelecido um alfabeto fonético com 23 ou 24 caracteres, representando consoantes.
Contudo, os egípcios, mais interessados no aspecto mágico que no aspecto funcional da escrita, nunca substituíram os hieróglifos pelos glifos fonéticos que tinham desenvolvido e aperfeiçoado – preferiram usar uma escrita com forte redundância, que combinava caracteres alfabéticos com hieróglifos.
Por volta de 1000 a.n.E, os fenícios, marinheiros e comerciantes com sentido prático, receberam o alfabeto egípcio e adoptaram-no gradualmente até assentar aquele que seria a base de todos os alfabetos usados actualmente no Ocidente e para as línguas indo-europeias.
Os diligentes fenícios tinham reconhecido a superioridade de um alfabeto fonético sobre os complexos sistemas de escrita baseados em pictogramas.
Gregos
Os Gregos importaram o alfabeto fenício, ao qual adicionaram as suas vogais. A versão usada em Atenas, o chamado alfabeto jónico, foi o padrão de referência para a Grécia clássica.
O alfabeto grego deriva duma variante do semítico, introduzido na Grécia por mercadores fenícios. Os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais.
Este facto fundamental tornou possível a transcrição fonética das línguas europeias.
Das variantes do alfabeto grego, as mais importantes eram a ocidental (calcídica) e a oriental (iónica).
Romanos
Assimilaram os mais diversos elementos culturais estrangeiros e adaptaram o alfabeto
- Grego/Etrusco à sua língua e fonética;
- Com o aperfeiçoamento das ferramentas de trabalhar a pedra desenvolveram-se as terminações designadas de patilhas ou serifas;
- Não só desenvolveram o “Nosso” alfabeto com os seus valores fonéticos, como a forma das letras, estética e as relações recíprocas: espacejamentos; entrelinhamentos…;
Desenvolveram vários estilos de letra:
1. Capitalis Quadrata (versais cinzeladas em pedra; lápides…);
2. Rústica;
3. Cursiva (documentos em papiro et al.);
4. Uncial (Utilizada na Idade Média e é a evolução da Capitalis Quadrata mais
arredondada… Utilizada por Escribas Latinos e Gregos
Da Renascença à Actualidade
- Garamond (1490/1561)
- Times New Roman (1932/1972): Jornal Times of London.
Desenvolvida por Stanley Morison.
- Art-Nouveau (1914-1920)
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